TEORIA DO VOTO LÚCIDO.
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Imagine a próxima eleição com projetos (além de candidatos). Em qual deles você gostaria de votar?
TEORIA DO VOTO LÚCIDO.
Teoria do Voto Lúcido
*****A transformação social que os eleitores desejam realizar é condicionada à lucidez do voto de todos e cada um de nós. Políticos que não correspondem à expectativa dos seus eleitores são resultado de fatores como a falta de identidade entre os projetos de interesse do eleitor e o candidato por ele escolhido.
*****Voto é o exercício do direito do sufrágio. É a clareza de um cidadão, a vez de cada eleitor, a oportunidade que cada um tem de decidir o próprio futuro, não permitindo que outros o decidam com base em interesses diversos. Votar é a escolha e a realização dos projetos cuja execução se deseja.
*****Numa democracia não é apropriado acreditar e votar simplesmente num candidato “bom” ou “ruim”, pois eles são seres humanos iguais aos eleitores, bons e ruins. Urge ir muito além disso. A qualidade dos projetos de cada partido, coligação ou candidato depende do interesse dos que os elegem: se querem Estado mínimo ou atuante, privatização ou estatização, concentração ou distribuição da renda, mais ou menos vagas em escolas, universidades e institutos técnicos públicos, melhoria no SUS ou que cada um contrate plano particular de saúde, controle da inflação ou economia instável, taxa de juros elevada ou crescimento econômico, aumento ou estagnação do salário mínimo, mais ou menos financiamentos, maior ou menor atuação da polícia, mais assistencialismo e políticas afirmativas ou o fim deles etc. Isto é: tudo pode ser bom ou ruim, dependendo do interesse de cada eleitor!
*****Por isso a lucidez ao votar não combina com o voto em branco, pois isso é deixar outros decidirem pelo votante, como ocorre com as crianças, que deixam seus pais decidir por elas. Essa clareza ao votar também é a razão pela qual não se deve defender emocionalmente um partido ou um candidato como se faz com um time de futebol. Afinal, está-se diante do momento de escolher racionalmente as propostas concretas que mais abrangem os interesses e necessidades do eleitor.
*****Além disso, não se deve votar em vizinho, parente, amigo, chefe, celebridade, desconhecido, pessoa bondosa etc. E o ponto mais importante: não se deve escolher o candidato segundo os discursos dele (vazios, parciais, distorcidos), mas sim através dos números, critério mais claro, justo e objetivo para avaliação e aferição de juízo de valor. Perceba-se que todos os concorrentes defendem saúde, educação, segurança, habitação e demais pontos que soam bem aos ouvidos dos eleitores. Assim é preciso identificar o que de fato já fez o cidadão que concorre e não o que fala o candidato. Porque os discursos iludem e, diferentemente, os atos e dados concretos de cada pretendente à vaga de representante do eleitor podem ser interpretados de forma livre e soberana por qualquer votante.
*****Pelas breves razões expostas, a melhor atitude que cada eleitor pode ter é a busca da lucidez do próprio voto. Pois o desenvolvimento do País e do Planeta depende de evolução cultural, como a do voto lúcido. E isso se faz da seguinte forma: primeiro se identificam quais são os projetos concretos e objetivos que se quer que os eleitos realizem. Somente depois, cuidadosamente, encontra-se qual é o candidato que os realizarão. É a forma mais objetiva e eficaz de eleger um candidato que defenda os reais interesses dos seus eleitores, bem como de garantir que o interesse da maioria de fato prevaleça.
Vicente Zancan Frantz.
Cidadão, eleitor, advogado.
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